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Imperativo: Desfundir
É imperativo desfundir-se.
O desmoldar-se,
fluir conforme o íntimo
depois de um mergulho em si mesme

O romper com a forma,
o deixar-se desplasmar
Como água que corre livre

É imperativo transformar:
o rígido em etérico,
o chumbo em ouro,
o pesado em leve,
o aprisionado em livre.
É imperativo a liberdade.
Liberdade de forma, de criar ,de transformar e de ser.
Liza Tuli
É necessário celebrar:
o que acalenta a essência,
e trás alegria ao ser.
Fluindo como água
em seu estado mais puro.
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A segunda coleção da Linha Tuli, de peças essenciais para o cotidiano com a assinatura Liza Tuli, apresenta novidades em ouro e prata e, pela primeira vez no Ateliê, a ornamentação de pedras. A coleção é inspirada em um mergulho profundo da artista na sua trajetória de vida e, concomitantemente, de ofício como joalheira contemporânea sulamericana.

Nas suas mais profundas motivações como criadora reflete, nessa coleção, sobre a necessidade de destituir a forma, desformar o que foi moldado. Extrair a essência, remover as amarras, libertar-se.
A necessidade de expressar a sua liberdade criativa, o seu espaço para criar e exercer a sua expressão artística, se traduzem na coleção na transformação do metal de algo rígido para orgânico.
Na constante busca, as últimas coleções abandonaram o uso de chapas de metal como uma recusa à forma pronta. A transformação do metal e o trabalho do mesmo como uma liga orgânica, que se forma com a intenção do molde da artista e com a liberdade da sua organicidade foram premissas para ilustrar a necessidade da marca pela transgressão e liberdade. Portanto, o metal foi derretido e ganhou formas ao acaso como em Van Gogh era Punk. Ou é esculpido pelas mãos da artista, criando esculturas em cera e mais tarde transferido ao metal, na sua busca por uma construção autônoma e livre na nova coleção.
Ao observar a organicidade da transformação do metal reflete sobre de onde vem esses movimentos orgânicos. Quais são os elementos condutores dessa transformação? Um deles é a água, crucial para limpar as impurezas e transformar a forma. A água parada ao ser “tocada” em um ponto gera um movimento ao redor desse ponto. Uma perturbação no estado natural da matéria.
As cores das pedras foram escolhidas intencionalmente. A cor branca é também chamada de "cor da luz" porque reflete todas as cores do espectro. A cor branca reflete todos os raios luminosos proporcionando uma clareza total. É a cor da paz, pureza, limpeza e liberdade.
A cor verde significa esperança, liberdade, saúde e vitalidade. Está associada ao crescimento, à renovação e à plenitude. O verde acalma e traz equilíbrio ao corpo e ao espírito. O seu uso em momentos de depressão e tristeza pode ser reconfortante e estimulante.
A cor roxa (ou púrpura) está ligada ao mundo místico e significa espiritualidade, magia e mistério. Estimula o contacto com o lado espiritual, proporcionando a purificação do corpo e da mente, e a libertação de medos e outras inquietações. É a cor da transformação e é ainda associada ao signo da artista, sagitário.
Liza, reafirma mais do que nunca sua vocação de criar, com todo o seu talento e bagagem, junto com outros artistas, uma identidade própria na construção brasileira e sulamericana da joalheria contemporânea, até então inexistente em reconhecimento.

Joalheria contemporânea que é mais um segmento da moda que precisa, nos dias de hoje mais do que nunca, de valorização do público e do olhar de artistas visionários para pintar com seus pincéis únicos um cenário mais promissor. Já que a moda sofre tanto com o esvaziamento da autoralidade e significado devido a lógica capitalista de massificação. Consumir de um artista autoral é, acima de tudo, sair desse canibalismo pobre de identidade e significado. Usar Liza Tuli é vestir-se da transgressão, originalidade, da valorização da arte e da recusa da superficialidade de réplicas criadas aos milhares.
O lançamento da coleção coincide com um importante momento na história do Ateliê. Lucas Martins, sócio e braço direito da marca por 2 anos, segue com outros projetos e prestigia mais de longe, porém com o mesmo entusiasmo e admiração de sempre, o trabalho do Ateliê.
Essa coleção é dedicada a Lucas: grande amigo, profissional e pessoa. Admirado por Liza e parceiros do Ateliê.
Ficha Técnica:
Modelo: Gabriela Guimarães
Assistente de produção: Rakel Guimarães
Fotografia, styling e direção: Liza Tuli
Idealização: Liza Tuli e Lucas Martins
Comunicação: Carolina Cibotto
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